Por: Alexandre Mendes
Durante a fixação da Igreja Católica no Brasil, os índios assimilaram a figura do padre, com a figura do pajé e a sua religiosidade. Eles acabaram aceitando a liderança dos monges franciscanos, dentro das aldeias, enfraquecendo o cacique e o Conselho de Anciãos das tribos.
Os índios, então, passaram a viver nas missões, sujeitando-se a todo tipo de trabalho braçal e instrução religiosa. Eles acabaram perdendo grande parte de sua cultura e liberdade. Sua rotina de fazer as coisas, apenas quando precisasse, tinha acabado...
Dentro das missões, cada coisa tinha o seu tempo determinado e a imposição da monogamia, com as famílias divididas em casas individuais, aboliu o quadro poligâmico anterior.
Mesmo assim, houveram costumes trazidos pelos monges que os índios não conseguiram assimilar, como o autoflagelo.
O teatro foi usado para pregar entre os índios. Os padres buscavam explicações para crenças e pensamentos dos índios, baseadas no ideário católico. Ex: “As Pegadas de Zumé”, em uma pedra na Bahia, seriam na verdade, as pegadas de São Tomé.
A Constituição de 1824 e o direito de religiosidade
O artigo 5 permitia cultuar outras religiões, entretanto, não era permitido nenhum tipo de propaganda de culto.
Beneplácito Régio- O Imperador nomeava Bispos e provinha os benefícios eclesiásticos. Havia um enlace entre o Governo e a Igreja. Os padres eram como funcionários públicos.
Os que praticavam as demais religiões eram considerados cidadãos de segunda categoria.
A exclusão dos protestantes, por parte do Estado, incentivou a reclusão das Colônias do sul. Tal fato contribuiu para a preservação da língua natal arcaica e costumes, em geral.
A Igreja Católica impôs a educação Colonial aos índios.
As heranças dos católicos de além-mar eram enviadas para as instituições da Igreja Católica.
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